Tecnologia

          

 

O diagrama da Figura 7 apresenta a arquitectura do processo de codificação do MP3. A entrada de áudio é transformada trama por trama em componentes espectrais — há uma transformação de tempo em frequência. No bloco híbrido de transformação, o MP3 utiliza um banco de filtros polifásicos seguido de uma DCT modificada (MDCT, Modified Discrete Cosine Transform) para melhorar a resolução espectral. O sinal de entrada áudio segue para o PAM II (Modelo Psicoacústico) para determinar o limiar da relação da energia do sinal e o mascaramento.

 

Figura 7— Processo de Codificação MPEG. [6]

 

 

           O débito binário de codificação é limitado pelo controlador de débito, o qual faz variar o passo de quantificação de tal maneira que quantifica os valores espectrais e conta o número de bits do código de Huffman necessários para codificar os valores quantificados. O código de Huffman é escolhido como a ferramenta codificadora sem perdas, usando tabelas de Huffman pré-definidas. O MP3 também adapta os factores de escala para amplificar a energia da banda espectral quando o ruído de quantificação ultrapassa o limiar de mascaramento. O controlo de distorção ajusta os factores de escala de modo a controlar a qualidade. Finalmente, a informação necessária ao descodificador é adicionada ao áudio comprimido, resultando assim um conteúdo válido de MP3.

 

           Na Figura 8 pode ver-se o ciclo do controlador de débito. Este ciclo aloca bits para cada linha espectral, através de uma quantificação contínua dos dados áudio, aplicar a codificação de Huffman e avaliar o número de bits. O desafio é encontrar um parâmetro de quantificação óptimo – ganho global – e seleccionar a tabela de Huffman apropriada. São testadas muitas iterações no processo de quantificação de modo a assegurar uma saída para a codificação de Huffman possa ser aplicada.

 

Figura 8— Ciclo de iterações do Controlo de Débito. [6]

MP3 - A Revolução do MPEG 1 – Layer III

Codificação MP3