Tecnologia

          

 

O algoritmo de alocação dinâmica de bits é controlado por um modelo psicoacústico. Este modelo matemático retrata, de forma simplificada, as principais propriedades e tolerâncias do sistema auditivo humano, nomeadamente a percepção de intensidade sonora, a selectividade espectral e, muito em particular, o efeito de mascaramento (ver Princípios).

O modelo apenas é aplicado ao codificador. Este facto permite reduzir a complexidade do descodificador; esta assimetria é favorável para reprodução áudio e aplicações de broadcasting.

A norma descreve o descodificador e o significado do bitstream codificado. O codificador não é normativo, deixando espaço para melhorias técnicas. Podem ser utilizados diferentes modelos psicoacústicos, sendo uns muito simples e outros muito complexos em qualidade e requisitos de implementação.

Modelo Psicoacústico

           O modelo psicoacústico utilizado por todas as layers (I, II e III) é complexo: os limiares de mascaramento são feitos ao nível da cóclea, ou seja, as propriedades do ouvido interno são tidas mais em conta; e no caso de potenciais pré-ecos, o limiar global de mascaramento é devidamente ajustado.

 

           Em suma, este modelo serve para estimar adaptativamente a quantidade e perfil do ruído de codificação que pode ser injectado no sinal áudio sem se tornar perceptível, o que permite reduzir o débito associado à representação codificada.

MP3 - A Revolução do MPEG 1 – Layer III