6. H.263


A norma H.263 começou a ser desenvolvida em 1993 pelo ITU-T Study Group 15 e a norma foi publicada no Março de 1996. O algoritmo de codificação da H.263 é similar ao que foi usado na H.261, contudo, com alguns melhoramentos e mudanças para um melhor desempenho e resistência a erros.
Destacam-se:

A norma especifica 6 modos de operação opcionais:

O descodificador diz ao codificador quais as opções que consegue descodificar. Se o codificador suportar algumas dessas opções, pode activá-las. Estes modos de operação têm um significado semelhante aos perfis, descritos na norma MPEG-2.
Embora a H.263 tenha sido criada com o objectivo de desenhar uma norma capaz de funcionar bem em muito baixos débitos (cerca de 20 Kbit/s), depressa chegou-se à conclusão que a H.263 podia providenciar um significativo melhoramento da H.261 a qualquer débito. Mais especificamente, a H.263 pode poupar mais de 50% no débito necessário para representar vídeo a uma qualidade perceptual aceitável a muito baixos débitos, relativamente à H.261. Também a esses débitos, o H.263 consegue um ganho de 3 dB na SNR, em relação à H.261. De facto, a H.263 consegue uma codificação mais eficiente que a H.261 a todos os débitos. Comparando com a MPEG-1, a H.263 consegue também poupanças significativas a altos débitos (por ventura 30% a cerca de 1 Mbit/s) [6].

6.1. H.263+

Depois de estandardizada a versão 1 da H.263, um contínuo interesse nas capacidades do seu desenho básico, depressa tornou claro que era possível realizar futuros melhoramentos na norma. Assim, em Janeiro de 1998 a segunda versão da norma, conhecida como H.263+, é aprovada. Esta manteve todo o conteúdo técnico da versão anterior, contudo, acrescentou mais 16 anexos, como modos opcionais. Estes vêm possibilitar que esta nova versão se destaque da sua precedente pelas seguintes características:

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