Evolução dos formatos de fotografia digital |
Formatos de Imagem Digital |
As imagens digitais podem organizar-se em dois grupos: raster ou bitmap e vectorial [5] [6]. Estes grupos diferem na sua composição [7], são compostos, respectivamente, por pixels (diminutivo de picture elements) e por elementos geométricos, como por exemplo linhas e círculos. Esta diferença é visível aquando da ampliação de uma imagem. A Figura 6 ilustra o aumento de uma imagem com base nos dois grupos, observa-se que a imagem de formato vectorial não perde qualidade, enquanto que a imagem de formato bitmap perde qualidade, uma vez que corresponde ao aumento de pixels. CodificaçãoAntes da abordagem dos vários tipos de formatos de imagem digital, é importante falar sobre codificação. Esta técnica garante, através da aplicação de algoritmos matemáticos, uma imagem similar à original, mas cujo tamanho em pixels é menor, o que reduz o teu tamanho a nível de espaço ocupado. Existem dois tipos de codificação: com perdas (“lossy”) e sem perdas (“lossless”). O primeiro tipo (com perdas) aproveita-se das limitações da visão humana para suprimir a informação que provavelmente não seria perceptível à visão humana, assim a imagem original e a codificada são matematicamente diferentes, embora possam parecer idênticas. Devido as suas propriedades este tipo de codificação é também conhecido por codificação transparente [8]. A Figura 7 apresenta três versões da mesma imagem com diferentes graus de codificação. As imagens não apresentam uma diferença muito significativa, mas em certos casos pode ser prejudicial, pois como se vê na Figura 4 com uma ampliação da imagem, no primeiro caso os detalhes da imagem são ainda perceptíveis, no último caso (o de maior codificação) existe uma perda dos detalhes. Por observação das duas Figuras 7 e 8 conclui-se que a maioria das pessoas não repara nestes detalhes, o que faz com que até 80% de codificação possa ser aceitável em alguns casos. |
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Figura 6. Resultado da ampliação nos dois grupos de formatos de imagem. |
Figura 7. Imagem com máxima resolução, 50% de codificação e 80% de codificação, respectivamente. |
Figura 8. Ampliação da imagem anterior com máxima resolução, 50% de codificação e 80% de codificação, respectivamente. |
O segundo tipo (sem perdas) utiliza geralmente, o algoritmo LZW (Lampel-Ziv-Welch) para obter imagens onde não há perda de qualidade, pois este não descarta informação da imagem. Neste tipo de codificação a imagem original e a codificada são matematicamente iguais [8]. A qualidade da imagem é muito superior, bem como o tamanho da imagem resultante quando comparada com as imagens geradas por um algoritmos com perdas.
Exemplos de Formatos de Imagem do tipo RasterEPS (Encapsulated PostScript File) – utilizado para desenho vectorial; PICT (Picture File) – mais utilizado em computadores MAC, poderá conter informação de ambos os tipos SVG (Scalable Vector Graphics File) - linguagem XML para descrever desenhos e gráficos bidimensionais [9].
Exemplos de Formatos de Imagem do tipo VectorialJPEG (Joint Photographic Experts Group) – bastante utilizado por todos os que pretendam qualidade de imagem e fidelidade nas cores [10] e possui codificação do tipo lossy. TIFF (Tagged Image File Format) - permite gravar imagens com codificação lossy ou lossless. RAW (significa “em estado natural”) – formato sem codificação, ou seja, contem a totalidade dos dados da imagem tal como foi captada pelo sensor digital da câmara fotográfica. PNG (Portable Network Graphic) – suporta cores semitransparentes e é utilizado para a WWW (World Wide Web) e edição de imagem [11]. GIF (Graphics Interchange Format) - Permite animações e transparências, é bastante utilizado para imagens na internet, devido à sua elevada taxa de codificação. BMP (Bitmap) – é um dos formatos mais antigos, desenvolvido peça Microsoft [12], cujo mapa de dados das imagens é armazenado bit a bit. |