5. melhorias do aac sobre mp3

    Como se viu anteriormente o MP3 apresenta algumas limitações em relação a outras normas. Assim o AAC surge com o objectivo de ter uma melhor performance.

        Algumas das melhorias do AAC sobre o MP3 são:

·         Mais frequências de amostragem (AAC: de 8 kHz a 96 kHz; MP3: de 16 kHz a 48 kHz);

·         Permite o uso de até 48 canais, enquanto o MP3 apenas suporta o uso de dois canais;

·         Tamanho das frames variável e débito binário arbitrário;

·         Maior eficiência e um banco de filtros mais simples (híbrido → MDCT pura);

·         Maior eficiência na codificação quer de sinais estacionários, quer de sinais transitórios;

·         Consegue codificar melhor áudio com frequências abaixo dos 16 kHz;

·         Joint Stereo mais flexível;

·         Novas ferramentas que aumentam a eficiência de compressão, como por exemplo, TNS, PNS, LTP, etc.

Outra das vantagens do AAC é permitir uma maior flexibilidade no que diz respeito ao design e à concepção dos codificadores de áudio. Este facto, muitas das vezes, leva a uma maior concorrência nas estratégias de codificação e, como consequência, a uma compressão mais eficiente.

    Apesar das suas limitações, o MP3 tem se mostrado extremamente robusto, sendo um dos métodos de codificação mais utilizados. Quando comparado com o AAC, a débitos superiores a 128 kbps, verifica-se que o MP3 apresenta uma qualidade semelhante ao AAC. A maior diferença entre eles regista-se para débitos binários menores que 128 kbps, onde o AAC tem uma melhor performance que o MP3.

    Na tabela 1 apresenta-se alguns aspectos relevantes das duas normas apresentadas neste artigo.

Tabela 1 – Comparação das duas normas.