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Contextualização
Modelo Psico-Acústico
O MP3
O AAC
AAC Versus MP3
Evolução dos Formatos
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O aparecimento das mais variadas soluções de formatos de compressão de áudio digital trouxe consigo o novo paradigma da música a nível internacional. O formato físico antes popular e hiper-dominante, o CD, foi rapidamente relegado para 2º plano, fazendo com que as vendas do mesmo decrescessem abruptamente. Tal cenário tornou-se fácil de prever quando em 1995 se começaram a partilhar ficheiros de áudio digital, MP3, na internet. A contrapartida de se ter uma qualidade de áudio ligeiramente reduzida e tal como já dito, imperceptível ao utilizador comum, era indubitavelmente esquecida quando de um CD passava agora ser possível ouvir 7 horas de música comprimida no formato MP3.

Com a difusão desta nova realidade, tornou-se imperativo fazer certas alterações ao código penal, no que concerne a protecção dos direitos de autor, de forma a acomodar esta nova realidade e combater a sua face negativa, hoje chamada de download ilegal.

Ainda a título introdutório é relevante dizer que o MP3 foi o resultado de um processo evolutivo iniciado em 1970 em Nuremberga na Alemanha, e que culminaria em 1995 com a escolha da terminação .mp3 para os ficheiros de áudio digital comprimidos segundo a norma MPEG Layer 3, por parte dos pesquisadores da Fraunhofer Society.

 O formato AAC por sua vez apareceu em 1997 e foi fruto da colaboração entre entidades como a AT&T Bell Laboratories, Dolby, Nokia e a já mencionada Fraunhofer Society. Surge enquanto parte integrante do MPEG-2 que por sua vez continha não só novos métodos de codificação multicanal para aplicações áudio, como também formas inovadoras para codificação vídeo, sendo a sua principal área de aplicação a televisão digital. O AAC surge mais tarde novamente integrado na norma MPEG-4 na sua forma AAC-SSR (scalable sample rate), que se apresenta com uma qualidade sonora superior ao anterior AAC.

Para se ter um pouco a noção do desenvolvimento em termos de codificação e do frenesim evolutivo que se gerou à volta destas novas tecnologias é útil a observação da figura cronológica seguinte, onde se pode observar o aparecimento dos primeiros codificadores perceptivos (ATAC, MUSICAM e o ASPEC), baseados no modelo psico-acústico, um pouco antes de 1992.

 

 

Fig.1 – Cronologia do aparecimento dos diversos formatos de codificação