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Evolução Analógico-Digital.

A transição depende do número de pessoas que num dado país depende da transmissão de TV por via terrestre. Nos países em que este mercado assume uma maior dimensão é necessário que existam maiores períodos de simulcasting de modo a dar tempo...

 

Modelos de negócio.

Um dos factores críticos do sucesso da TDT prende-se estreitamente com os modelos de negócio...

 



 

TDT.

Europa.

Na Europa, a TDT começou por ser lançada no Reino Unido (1998), Suécia (1999) e na Espanha (2000). Contudo, a sua implementação em Espanha e no Reino Unido falhou financeiramente, levando as empresas investidoras à falência. Apenas na Suécia esta tecnologia foi bem sucedida desde o seu nascimento. Nos anos seguintes vários países começaram também a utilizar a TDT (ver Tabela em baixo).
A 24 de Maio de 2005 a Comissão Europeia deliberou que os países comunitários tinham de acelerar o processo de transição de televisão analógica para televisão digital. No seguimento, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução a 16 de Novembro de 2005 em que reforça esta posição e ainda “exorta os Estados-Membros a reduzirem ao mínimo possível o período de difusão em paralelo (simulcasting), a fim de evitar a ocorrência de elevados custos de transmissão, o agravamento temporário da escassez da oferta e o atraso do próprio progresso de transição” [18]. Em 2009, foi decidido pela União Europeia “desligar” a televisão analógica até 2012, passando a existir apenas televisão digital.

Na Tabela seguinte apresenta-se a evolução da transição analógico-digital na Europa.


Grupo

Países

A (transição para difusão digital concluída)

Holanda, Suécia, Finlândia, Alemanha, Bélgica (Flandres), Dinamarca e Luxemburgo.

B (Data prevista para o switch-off das emissões analógicas até final de 2010)

Áustria, Espanha, Estónia, Malta e Eslovénia.

C (Data prevista para o switch-off das emissões analógicas até final de 2012)

França, Bélgica (região de Bruxelas), Reino Unido, Portugal, Bulgária, Chipre, República Checa, Grécia, Hungria, Itália, Lituânia, Letónia, Roménia e Eslováquia.

Portugal.

Após alguns reveses no passado, a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) decidiu abrir um concurso público para a atribuição de um direito de utilização de frequências de âmbito nacional para o serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre. Na sequência do mesmo, por deliberação de 9 de Dezembro de 2008, foi atribuído à Portugal Telecom o direito de utilização de frequências para a prestação de serviços de TDT, ficando a mesma responsável pelo processo de transição no território nacional [20].

A 17 de Março de 2009, o Governo apresentou as normas e acções estratégicas necessárias para a transição da TDT, entre as quais, a criação de um Grupo de Acompanhamento da Migração para a Televisão Digital (GAM-TD), liderado pela ANACOM [21]. Entre 30 de Março e 13 de Maio de 2009 (sendo mais tarde a data final alterada para 22 de Maio [22]) a ANACOM lançou uma consulta pública sobre o dividendo digital, ou seja, o destino que o espectro de frequências libertado, devido à transição do sinal analógico para o digital, irá ter a nível de utilização de serviços, sendo grande a corrida às “sobras” de frequências, principalmente por parte das operadoras móveis que visam utilizar esse mesmo espectro para a colocar parte da 4ª Geração Móvel (LTE – Long Term Evolution) [23], [24]. As deliberações referentes a este processo estão disponíveis para consulta [19].
Em Portugal as emissões da TDT iniciaram-se a 29 de Abril de 2009, encontrando-se já nesta altura disponível em cerca de 80% do território nacional. A Portugal Telecom prevê que até ao final de 2010 todo o país esteja coberto pela TDT. Isto significa que entre Abril de 2009 e 2012 haverá a emissão simultânea de televisão analógica e digital (simulcast).
A TDT em Portugal usará seis multiplexers (A, B, C, D, E e F) e Redes de Frequência Única (SFN). O multiplexer A transmitirá os canais já com licença livre (RTP 1, RTP 2, SIC e TVI). Os multiplexers B a F devem ser para TV paga. Os multiplexers B e C são nacionais e os multiplexers D, E, F têm cobertura parcial, com uma zona de segurança de 80 km da fronteira com a Espanha (o que significa que parte da população não verá estes canais) [6], [25].

 
 
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