Sistemas de VideoVigilância
  • Introdução
  • Tecnologia
  • Ética e Aplicações
  • Mercado e Futuro
  • Extras

Ética

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A utilização de sistemas de videovigilância para vigiar espaços onde existam pessoas levanta problemas relacionados com o direito à privacidade e podem ter um impacto negativo nas liberdades civis dos cidadãos. Nas últimas décadas a tecnologia utilizada nos CCTV melhorou bastante e tem se tornado mais barata e fácil de usar. Com o aumento da utilização de sistemas de videovigilância aumentaram também os grupos de protesto que se opõem ao uso generalizado dos sistemas de videovigilância, o que impõe uma utilização destes sistemas de uma maneira mais ponderada e responsável. Um dos argumentos que os opositores aos sistemas de videovigilância mais utilizam, é que o crime só é deslocado de uma zona para outra, sem haver uma melhoria na segurança no plano geral. Na figura 5 pode-se observar o “estado de alma” de um opositor aos sistemas de videovigilância.

As leis que regem a utilização de sistemas de videovigilância são diferentes de país para país, no entanto existem alguns princípios que podem ser adoptados que ajudam na iteração das pessoas com estes sistemas. Algumas medidas que podem ser tomadas são [11]:

·         Informar as pessoas da existência de câmaras e o porquê de existirem nesse local;

·         Ser claro acerca do porquê de estar a monitorizar o público;

·         Se as imagens obtidas serão disponibilizadas a terceiros;

·         Justificar a autorização da vigilância através das leis adequadas.

Na figura 6, pode-se observar um exemplo de um sinal que informa o público de que se encontra num ambiente sob videovigilância. Também no que diz respeito à sinalética, não existe uma norma em termos nacionais ou europeus que imponha um sinal comum para todos os locais que tenham videovigilância.

Algumas medidas têm sido tomadas a nível tecnológico com o propósito de garantir a privacidade dos intervenientes nas filmagens. Existem actualmente sistemas de videovigilância capazes de detectar e “encobrir” as regiões da cara. Uma maneira possível é
através de técnicas que esborratam ou pixelizam a cara, tornando assim o reconhecimento da pessoa mais difícil. Contudo ainda é possível fazer o reconhecimento de uma pessoa através do seu andar ou até da roupa que veste.

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Figura 5-Atentado à privacidade [12]
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Figura 6-Sinal de indicação

Aplicações




Os sistemas de videovigilância têm aplicações das mais variadas possíveis, desde o simples circuito de CCTV de uma loja de conveniência, até aos sistemas massivo de videovigilância utilizados por exemplo em ambientes urbanos ligados em rede, como é o caso da capital Inglesa. É esta grande versatilidade de usos que faz com que os sistemas de videovigilância estejam em constante evolução, com a criação de novas aplicações que colmatam as necessidades em que os sistemas de videovigilância estão inseridos. De seguida são mostradas algumas das aplicações em que os sistemas de videovigilância são utilizados.

Prevenção de Crimes


É nesta área que os sistemas de videovigilância têm a sua maior preponderância e são mais conhecidos do público. Hoje em dia tornou-se hábito ver câmaras de videovigilância em estabelecimentos comerciais, escolas e até mesmo em habitações domésticas. Com a utilização destes sistemas, o proprietário do espaço a ser vigiado pretende dissuadir potenciais criminosos de lhe roubarem ou em caso de roubo já consumado, ter uma oportunidade de identificar o sujeito e deste modo mudar comportamentos que previnam roubos futuros. A figura 7 mostra uma imagem captada por um sistema de videovigilância de uma ourivesaria durante um assalto.

Segurança Pro-Activa

ImagemFigura 7-Imagem captada durante um assalto [13]
Um típico sistema de videovigilância é constituído por várias câmaras ligadas em rede em contacto com um centro de comando. A informação que estas câmaras enviam pode ser processada no momento ou arquivadas para posterior visualização. Até há pouco tempo a visualização das imagens para a análise de ameaças era feita exclusivamente por um operador humano o que torna o processo ineficiente e demasiado caro. Deste modo foram criados sistemas de videovigilância mais inteligentes, onde o processamento de imagem em busca de ameaças é feito por computador. 


O diagrama de um sistema inteligente de videovigilância pode ser observado na figura 8. As câmaras nas ruas estão conectadas a um codificador de vídeo que converte o vídeo num stream IP (só no caso em que as câmaras são analógicas). Estes streams são agregados e armazenados em servidores por um sistema de gestão de vídeo que também controla as câmaras, o arquivo de vídeo e os monitores de visualização [14]. Os sistemas inteligentes de vídeo vigilância permitem fazer uma segurança proactiva, algumas das técnicas usadas são:

·         Deteção e rastreio de objetos

·         Deteção de cor e objetos

·         Indexação de eventos

·         Pesquisa por eventos específicos



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Figura 8-Diagrama de um sistema inteligente de videovigilância [14]

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