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Hoje em dia, as redes P2P e a troca de ficheiros ilegalmente através da internet, têm marcado em larga escala a discussão em torno do mercado de música digital. A indústria fonográfica continua hoje em dia a tomar o formato de música digital como um “inimigo a abater”. Tal facto contribuiu em grande parte para a pouca evolução que se tem verificado no mercado musical desde o surgimento das redes P2P até ao dia de hoje. Todas estas questões actuais e conjectura do mercado musical foi possível, pois um dia surgiu o MPEG-1 Audio Layer 3, mais conhecido por MP3. É portanto sobre o formato .mp3 que este trabalho incide. Sobre a norma e especificações. Vantagens e outros novos formatos. Passado, presente e futuro. As implicações e consequências do aparecimento do .mp3. O sucesso do .mp3. O mp3 pode não ter mudado o mundo, mas em muito influenciou o quotidiano e os hábitos de muitas pessoas no mesmo.

Como Funciona o MP3?

A compressão MPEG audio baseia o seu funcionamento numa técnica de codificação de percepção, isto é, não pretende obter um sinal áudio descodificado matematicamente igual ao sinal áudio original a codificar, mas sim um sinal que dê ao aparelho auditivo humano uma percepção igual ao reproduzir ambos os sinais. Esta técnica de compressão áudio, utiliza um modelo capaz de reproduzir as características do aparelho auditivo, conhecimento essencial para suprimir as frequências inaudíveis. Assim, utiliza uma técnica de masking que analisa o sinal áudio de entrada de forma a calcular o nível mínimo audível, para assim eliminar em segurança a informação desnecessária. Durante a quantificação e codificação, o codificador estabelece um bitrate e sample rate, de forma a obter um sinal descomprimido de percepção semelhante ao sinal original, respeitando as normas standard estabelecidas pelas entidades reguladoras.

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