Evolução - Portugal

História:
No ano de 1994, a Bragatel é a primeira operadora a oferecer televisão por cabo em Portugal, mas apenas na zona de Braga tendo sido licenciada pela entidade reguladora o Instituto das Comunicações de Portugal – Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) para operar em todo o território português.

Nesse mesmo ano é criada pelo grupo Portugal Telecom a TV Cabo Portugal, com o mesmo objectivo da Bragatel em fornecer televisão por cabo em todo o país, e também de distribuir cerca de 90% canais disponíveis via cabo e satélite, em Portugal pelas futuras empresas concorrentes, detendo um contrato de exclusividade para a transmissão destes mesmos canais.

Em 1993 é criada a Cabovisão mas só em 1995 é que obtêm licença para operar.  Nos anos seguintes, surgem novos pequenos operadores tais como a TVtel, Pluricanal, ArTelecom e Entrónica, a operar em diversas zonas do país.

Em 2006 entra um novo concorrente, a Smart TV da Clix, com uma nova tecnologia a IPTV, tendo entrado em 2007 outro novo concorrente o MEO.

Em 2007, a TV Cabo Portugal separou-se da PT Multimédia, tornando-se numa empresa independente e em 2008 dá-se a alteração da designação da empresa para ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S. A.

Nesse mesmo ano a ZON compra a Bragatel, Pluricanal (Leiria e Santarém) e TVtel reforçando ainda mais a sua oferta de televisão por cabo, e restantes serviços.

Enquadramento Actual da televisão por cabo:
Os serviços de TV por assinatura são dominados pela ZON Multimédia, a qual presta serviços por cabo e por satélite (DTH) e Cabovisão que presta serviços exclusivamente por cabo. Estes serviços têm uma penetração de caminha para os 42% do total de alojamentos familiares clássicos em Portugal e que deverá ainda crescer nos próximos anos com a popularização do IPTV, a introdução dos serviços de televisão digital terrestre (TDT) e a contínua expansão da cobertura e penetração de áreas cabladas da ZON Multimédia e Cabovisão.
Em termos de cobertura geográfica, da TV por cabo, a qual tem penetração mais intensa no litoral e em particular nas regiões do Grande Porto e Grande Lisboa.

Restantes ofertas de TV por subscrição:
Os serviços de Televisão por Subscrição também têm tido um bom crescimento, motivado entre outros factores pelo limitado número de canais no serviço gratuito (4 canais gratuitos até o momento). A concorrência irá aumentar com a introdução do serviço TDT ,a popularização da oferta de IPTV, oferta FWA e as novas ofertas sobre fibra óptica (FTTH).
Por outro lado, a perspectiva futura da desactivação do sistema analógico (e consequentemente a necessidade de investimento em nova antena e/ou conversor pelo utilizador final) pode, desde já, influenciar positivamente a procura de serviços de TV por subscrição.

O número de assinantes do serviço TV das restantes  ofertas  de  TV  por  subscrição eram 282 mil no primeiro trimestre de 2009, mais 58 mil do que no trimestre anterior, o que corresponde a um crescimento de cerca de 26 por cento. Com estes dados é possivel analisar a importância da concorrência no sector da TV por subscrição, quer seja cabo, quer seja outra tecnologia, para o desenvolvimento de novos serviços prestados aos clientes.

Análise geral do serviço de TV por subscrição:

O Grupo ZON/TV Cabo continua a deter a quota de assinantes de TV por subscrição
mais elevada - 70,1 por cento, menos 1,1 pontos percentuais do que no período
anterior. A PT Comunicações (PTC) é, desde o 4T08, o 2.º maior operador de TV por subscrição (16,5 por cento dos assinantes), tendo aumentado a sua quota em 2,9 pontos. O terceiro mais operador é a Cabovisão, com uma quota de 11,7 por cento.

É importante referir que a PT Comunicações já ascendeu ao segundo lugar do mercado, controlando 16,5 por cento dos clientes e ultrapassando a Cabovisão que foi durante muito tempo o segundo maior operador de TV paga no país. Entre os maiores operadores a PTC foi a única que conseguiu aumentar quota no período, crescendo quase 3 por cento.