Arquitecturas
É a arquitectura de rede dum operador de telecomunicações que vai definir o seu modelo de negócio e por este motivo torna-se importante perceber as características das topologias que suportam a MEO e a ZON.
Arquitectura do MEO
O serviço MEO, suportado pela rede de cobre da PT (Portugal Telecom), apresenta uma topologia física em Estrela onde o ponto de concentração dos clientes é na Central Telefónica (CT). O sinal é transmitido através do par simétrico de fios de cobre sofrendo perdas devido a elevada atenuação, diafonia e baixa protecção a agentes externos porque o meio foi inicialmente projectado para o serviço de voz.

Configuração duma rede ADSL com pares entrelaçados
Arquitectura da ZON
A ZON TV Cabo instalou de raiz uma rede de cabo coaxial com a finalidade de fornecer aos seus clientes um vasto número de canais televisivos. Isto tornou-se possível devido a grande largura de banda disponível no cabo coaxial (~ 850 MHz) em relação ao cobre da rede fixa, permitindo assim o Broadcast de todos os canais. A arquitectura da ZON é Árvore e todos os utilizadores partilham o mesmo meio físico.
A rede de distribuição e de acesso
Com o crescimento da internet, a TV Cabo foi forçada a transformar a sua rede de distribuição numa rede de acesso, Downlink e Uplink, permitindo aos seus clientes o acesso aos conteúdos televisivos e a internet. Esta alteração foi efectuada com a introdução de novos equipamentos na rede de acesso como é o caso dos amplificadores bidireccionais e de terminais com capacidade de comutar pacotes modems. Como nesta fase a TV Cabo (ZON) e o ADSL (MEO) pertenciam a PT, não havia nenhuma preocupação para que o ADSL passasse para uma rede de distribuição de TV. Foi depois da separação que o ADSL começou a pensar em maiores velocidades e posteriormente na televisão e a concorrência começou a acentuar-se.

Arquitectura tradicional dos sistemas CATV
Das duas topologias apresentadas podemos desde já tirar algumas conclusões:
Características das redes MEO e ZON