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REDE De acordo com a terminologia utilizada para os sistemas terrestres, adoptada no documento, “Digital Video Broadcasting (DVB); Guidelines on implementation and usage of Service Information (SI)”, rede é a região geográfica onde uma ou mais DVB-T Transport Stream é recebida, sendo cada uma delas idênticas no interior de toda a região. Cada rede pode ser composta por um ou vários emissores e pode ser implementada com combinações de redes MFN e SFN. A Rede de Frequência Única, designada por SFN (Single Frequency Network) é uma rede de emissores/repetidores a operarem numa mesma frequência. Devido às propriedades da modulação OFDM, associada a um cuidado sincronismo dos transmissores, interferência não-destrutiva pode ser introduzida entre os sinais provenientes de vários transmissores diferentes. Por outras palavras, o sistema tem a capacidade de funcionar quer na situação de presença de ecos (réplicas do mesmo sinal com atraso), quer na recepção de sinais provenientes de emissores distintos. Deste modo, é então possível abranger uma área geográfica alargada, recorrendo a um único canal RF. Uma forma de se conseguir obter a sincronização do sistema, consiste em usar relógios derivados do sistema GPS (Global Positioning System). A arquitectura SFN pode ser observada na Figura 7.
Figura 7 - Arquitectura SFN
Com este sistema, consegue-se a máxima eficiência em termos da gestão de espectro radioeléctrico, bem como a optimização da área coberta.
A Rede de Multifrequência, MFN (Multi-frequency Network) consiste, em alternativa, num esquema em que são utilizadas diversas frequências, funcionando cada emissor de modo independente e com a sua própria área de cobertura.
Esta é a filosofia adoptada no sistema de transmissão de TV analógica, no entanto, para redes de diferentes dimensões, regionais e locais, a norma DVB-T, prevê também a sua utilização em sistemas de transmissão de sinal digital.
MFN SFN Figura 8 - Rede de Multifrequência |
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