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Tecnologias envolvidas
 
Para compreender a tecnologia é importante ter em conta como é criada a ilusão de profundidade para a estereoscopia e para Free Viewpoint Television (FTV).
 
         
         
 
 Conversão 2D - 3D
 

Para a conversão de um filme 2D para 3D são habitualmente criados mapas de profundidade (Depth Maps). Estes mapas consistem em imagens (uma por frame do vídeo 2D) em escala de cinzento cuja luminosidade traduz a distância à câmara, ou seja, ao utilizador. O vídeo 3D é assim gerado através do deslocamento de cada pixel das frames originais para a esquerda ou para a direita consoante: o valor correspondente no mapa de profundidade, a que perspectiva é direcionado (Esquerda/Direita), outras definições configuráveis.

Os mapas de profundidade podem ser gerados avaliando:

 

Profundidade por análise do movimento – obtida por análise do movimento relativo dos vários planos da imagem;

Profundidade por inserção de efeitos – apoia-se na geometria da imagem e no pressuposto de que os objectos no plano mais próximo se encontram na parte mais inferior da frame;

Profundidade por análise da focagem – verifica a profundidade da imagem através dos contornos dos vários planos e o seu grau de nitidez. Esta técnica é especialmente útil para elementos da imagem como pormenores de texturas;

 

Este processamento da imagem é feito por intermédio de empresas (sendo as mais solicitadas a Legend3D, PrimeFocus, Rocket Science 3D e Stereo D com vários projectos de renome) ou software apropriado (Gimpel 3D, The Foundry Nuke and OCULA e YUVsoft 2D to 3D Suite são os mais usados a nível profissional).

Esta conversão é justificada tanto para a adaptação de conteúdos pré-existentes para TV 3D como para a diminuição dos custos de grandes produções 3D em algumas cenas, as quais são gravadas em 2D e posteriormente processadas. Este formato foi estandardizado como ISO/IEC 23002-3 "MPEG-C Parte 3".