TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE

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Em Portugal o processo para a implementação da televisão digital terrestre começou em 2001 com o lançamento de um concurso publico para a atribuição de uma licença de estabelecimento e exploração de uma plataforma de televisão digital terrestre em território nacional.

Esta concurso foi ganho pelo consórcio PTDT- Plataforma da Televisão Digital Portuguesa- constituindo pelo Grupo SGS, RTP e SIC. Contudo este grupo veria a sua licença revogada em 2003, por dificuldades da escolha do modelo de negócio e  pela dificuldade de distribuir o software e as set-top-box necessárias à implementação do serviço.

Em 2006 foi criada uma nova entidade reguladora da comunicação social que vai lançar dois novos concurso públicos para a televisão digital terrestre, estando previsto se tudo correr dentro dos prazos definidos que as emissões parciais comecem já neste ano de 2007, embora o Instituto das Telecomunicações tenha já autorizado à RTP e ao grupo Media Capital que até ao final do ano de 2006 estes realizem ensaios técnicos das tecnologias DVB-T e T-DMB num espectro definido de frequências.

O primeiro concurso irá permitir escolher o operador de rede, ou seja o responsável pelas infra-estruturas de transmissão via hertziana da televisão digital, sendo que já esta definido pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), que o modelo de televisão digital terrestre que se vai usar para o nosso pais irá ser o DVB-T.

Estudos já realizados apontam para um valor entre 150 e 200 milhões de euros para se fazer a reconversão da rede analógica para o digital, sendo estes valores muito mais baixos do que aqueles previstos na altura do primeiro concurso publico de 2003 em que os valores apontados eram na ordem dos 700 milhões de euros. Está ainda previsto que estas infra-estruturas tenham de integrar ainda um sinal transmitido via satélite para os casos em que a recepção do sinal hertziano seja deficiente.

O segundo concurso publico está previsto para este ano, e é aquele em que se vão atribuir os canais aos operadores de televisão, estando os dois canais públicos e os operadores privados que já tenham a respectiva licença de televisão, comprometidos automaticamente no processo.

Inicialmente este processo vai ter complicações a nível económico para os operadores privados pela necessidade referida anteriormente de ter de se garantir simultaneamente a transmissão analógica e digital ao longo dos primeiros anos.

Este concurso vão abrir portas a que apareçam mais operadores de televisão, e ainda a que alguns canais já existentes no cabo possam ser integrados na televisão digital terrestre aproveitando assim as funcionalidade da nova rede e aumentado o numero de conteúdos disponível ao consumidor português, que é em ultima analise o que vai definir o sucesso desta nova tecnologia e que vai com certeza querer ver em sua casa os resultados do investimento do dinheiro dos seus impostos por parte do estado.

Por fim o ultimo passo para a implementação da rede tem de ser dado pelos telespectadores que terão de adquirir para sua casa uma set-top box, que se prevê não ser subsidiada pelo estado, para poderem continuar a usar os equipamentos de recepção tradicionais ou televisão que já tenha um conversor integrado.

 

Última Actualização: 25-05-2007

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