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A arquitectura do IPTV é constítuida pelas seguintes componentes funcionais:


Content Sources: É definido como uma funcionalidade, que recebe conteúdos de vídeo de produtores e de outras fontes. Posteriormente, estes conteúdos serão codificados e armazenados numa base de dados de aquisição para video-on-demand (VoD).


Service Nodes: É definido como uma funcionalidade que recebe streams de vídeo, em diferentes formatos. Estes streams de vídeo serão depois reformatados e encapsulados para realizar a transmissão, para a rede (wide-area networks), com as indicações apropriadas de qualidades de serviço (QoS). Isto permite que o vídeo esteja pronto para ser entregue ao utilizador. Para os serviços de gestão, os Service Nodes comunicam com os CPE (Customer Premises Equipment); para o subscritor, para a gestão das sessões e dos direitos digitais, os Service Nodes comunicam com os serviços de IPTV.


Wide Area Distribution Networks: Possui a possibilidade de distribuição, a capacidade e a qualidade de serviço. Também possui outras capacidades como, por exemplo, multicast, que é necessário para uma distribuição oportuna e de confiança de streams de dados de IPTV, desde o Service Node até ao CPE. Além disso, o núcleo e o acesso da rede abrange a rede de distribuição e os vários DSLAMs (Digital Subscriber Line Access Multiplexers). Este está localizado na central ou em pontos remotos da distribuição.

Customer Access Links: Nesta componente, as tecnologias DSL (Digital Subscriber Line) de grandes velocidades como, por exemplo ADSL2+ ou VDSL são necessárias. Os fornecedores de serviço podem usar uma combinação de FTTC (Fiber-to-the curb) e de tecnologias DSL, para realizarem entregas de serviços aos clientes. Podendo também implementar acessos directos FTTH (Fiber-to-the-home). No entanto, os bons resultados dependem da qualidade dos serviços IPTV oferecidos.

Customer Premises Equipment (CPE): No contexto do IPTV, o dispositivo CPE está localizado no cliente, providenciando as funcionalidades do B-NT (Broadband Network Termination).

IPTV Client: O cliente IPTV representa uma unidade funcional, que termina o tráfego IPTV. É apenas um dispositivo, como a set top box (STB), que realiza o processamento funcional. Este processamento inclui a configuração da ligação e do QoS, com o Service Node, a descodificação de streams de vídeo, as funcionalidades de troca de canais e as ligações às aplicações  do utilizador como, por exemplo, SDTV (Standard Definition Television) ou HDTV (High Definition Television).

 

 

 


Protocolos


O IPTV abrange quer a Live TV, ou seja, multicasting, quer o vídeo armazenado ou VoD. Os requisitos de playback do IPTV são ou computadores pessoais (PC) ou uma set-top box ligada à televisão. Tipicamente, os conteúdos de vídeo são MPEG-2 (Moving Pictures Expert Group) Transport Stream (TS), entregues via IP multicast. Neste

método a informação pode ser enviada para múltiplos computadores ao mesmo tempo, com o novo formato H.264 desenhado para substituir o já antigo MPEG-2. Em sistemas IPTV, os principais protocolos usados são IGMP (Internet Group Management Protocol) e RTSP (Real Time Streaming Protocol).
Actualmente, apenas existe uma alternativa ao IPTV, que é a tecnologia tradicional de distribuição de TV, com cobertura terrestre, por satélite ou por cabo. No entanto, quando existe uma possibilidade para a TV por cabo, pode ser actualizada para sistemas com capacidade nos dois sentidos, e que também suporte IPTV. Outra alternativa disponível é o VoD, que nos EUA é entregue, normalmente, sobre TV por cabo, através do protocolo DVB (Digital Video Broadcasting), mas que não se encontra denominado como serviços  IPTV.

 


Privacidade e Segurança


Dois aspectos extremamente importantes, neste tipo de serviços, são a privacidade e a segurança dos clientes. Tendo em consideração estes dois aspectos, a rede doméstica deve ser uma rede fechada. Mas como é tida em consideração a segurança do utilizador? A rede deve ser uma rede segura, onde o acesso é limitado apenas aos utilizadores e aos dispositivos, dentro de casa. Este é um factor importante, para as redes domésticas, que usam tecnologias wireless, ou que partilham tecnologia como, por exemplo, redes de power line (PLC – Power Line Communications).
Para além disto, os dados do utilizador, numa rede doméstica, devem ser protegidos. Isto significa que nem utilizadores de fora de rede, nem intrusos podem ter a possibilidade de interceptar os dados. Ou seja, os utilizadores não autorizados não têm permissão para ver os dados, de uma dada rede doméstica.