Futuro da IPTV

Prevê-se já que no final de 2014 o número de residências com serviços IPTV chegará aos 70 milhões. Este gigantesco crescimento é esperado devido à previsões do número de clientes na zona Ásia-Pacífico que se espera que venha a ser a maior região em volume de assinantes até 2011 contribuindo com 28 milhões desses 70 [15].
Os Estados Unidos perderam a sua posição de liderança (com 9.2 milhões de assinantes) e a França deverá manter-se com líder europeia (5.8 milhões em 2014 para 4.8 milhões em 2009) [16].
Um factor determinante no crescimento do sistema IPTV tem sido e será, a passagem da TV analógica para a digital, proporcionando dessa forma condições favoráveis à propagação do sistema pelas residências. No final de 2010 prevê-se que 95% das residências tenham feito o switchover para a TV digital. Em termos de tecnologia de redes a IPTV terá que ser alvo de grandes investimentos para acompanhar e tirar partido de novas gerações de redes. As redes NGN (Next Generation Networks), que integram as últimas evoluções ao nível das arquitecturas, são já uma realidade obrigatória para os próximos anos estando já as operadores a nível mundial a prepararem-se com infra-estruturas para seguir essa evolução. Outro conceito importante para o futuro, associado às NGN, é o IMS (IP Multimedia Subsystem) que consiste numa plataforma para controlar serviços multimédia, que combina os mais variados serviços independentemente da tecnologia física utilizada ( norma 3GPP). A implementação das redes NGN, com IMS integrado, é visto como o próximo grande salto a ser dado na evolução da IPTV. Outra perspectiva interessante de futuro é a convergência com os serviços de rede móvel que permitirá novos serviços como por exemplo o controlo do sistema IPTV atráves de terminais móveis.