A IPTV surgiu como oportunidade para os fornecedores de Internet poderem expandir o seu negócio para um serviço com bastante potencial, passando a fornecer pacotes de serviços que podem incluir o serviço de voz fixa/móvel, Internet fixa/móvel e televisão. Ao acrescentarem um serviço como a IPTV ao pacote de comunicações, as operadoras, têm como objectivo aumentarem o ARPU (Average Revenue Per User). Com um sistema interactivo como a IPTV foi óbvio para os operadores criarem serviços de valor acrescentado como por exemplo o VoD e compra de canais avulso ou conjuntos de canais temáticos para completar os pacotes de canais existentes disponíveis aos clientes quando subscrevem o serviço IPTV. A receita gerada pelos subscritores dos serviços são distribuidas pelo operador e pelos fornecedores de conteúdos.

Outro possível modelo de negócio para as operadoras é o retorno a partir de publicidade direccionada ao cliente no seu sistema IPTV. A informação que o sistema capta do cliente como por exemplo canais e programas preferidos, filmes alugados e horário habitual de uso do sistema podem servir de informação útil para poder transmitir essa publicidade direccionada. Em Portugal, devido ao tamanho do mercado não ser significativamente grande, ainda não existe adopção deste meio pelas empresas de publicidade.

Por outro lado, algo que já é adoptado em Portugal, é a possibilidade de uma entidade externa produzir conteúdo para um publico alvo muito concreto (por exemplo um município cria um canal para distribuição aos munícipes) e pagar ao operador para fazer a distribuição do conteúdo a esses clientes em concreto.