ÁUDIO
A transição do formato analógico para digital de áudio resultou em formatos que são fundamentalmente redistribuídos sem perda de qualidade. Após surgir o disco compacto (CD), a indústria discográfica apresentou grandes margens de lucro. Presentemente, esses lucros estão em declínio devido à violação dos direitos de autor causados pela falsificação de CDs [8].
A crescente utilização do MP3 veio levantar uma série de questões legais, que até ao momento nunca tinham sido consideradas. Este crescimento na utilização do formato supracitado aconteceu, em grande parte, graças à Internet, que na altura do aparecimento do MP3 começava a crescer tanto em número de utilizadores como de largura de banda disponível. O desenvolvimento do formato MP3 por sua vez, proporcionou o aparecimento de programas específicos para a troca de ficheiros de áudio, como é o caso do “Kazzaa” e “LimeWire”, facilitando a propagação desses mesmos ficheiros por utilizadores em qualquer parte do mundo.
Começaram então a surgir ideias para travar o download de músicas ilegais. Foram aparecendo formatos de codificação concorrentes ao MP3, que possuíam determinadas características de protecção que associados aos leitores portáteis protegiam o seu conteúdo, impedido-o de ser exportado para um computador que não o original. A ausência de DRM no formato MP3 dificulta a migração para outros formatos que têm esta tecnologia implementada, já que do ponto de vista do utilizador, a protecção DRM é uma desvantagem.
1. Secure Digital Music Initiative (SDMI)