A 5ª geração de consolas, tem início com o lançamento de duas consolas, a Saturn, da SEGA e a Playstation da Sony, em meados dos anos 90.[9] Houve um grande salto na qualidade em relação a gerações anteriores. A indústria dos videojogos já estava bastante madura e o mercado era bastante mais exigente, foi necessário um grande melhoramento não só das características técnicas como também nos designs, principalmente dos controladores, comparação na figura 3. O formato rectangular e simples com 2 a 4 botões (fora os direccionais), foi trocado por um comando mais adaptado à mão, com 8 a 10 botões que incluía, em versões seguintes, vibração e pequenos joysticks.

Figura 3 – Controladores de consolas da 3ª geração (cima) e da 5ª geração (baixo);

Nintendo à esquerda e Sega à direita

 

Para além dos controladores, houve a integração de melhores processadores, de 32 bits, e com o aumento de processamento e memória, os jogos passam a ser mais complexos e mais longos. Os jogos deixam de ser distribuídos em cartuxos, o último terá sido o da SNES com 4 MB de memória, e passam a ser utilizados os CD-ROMs, com capacidades de até 700 MB.

Com a implementação dos CDs, a pirataria intensifica-se. Se até aqui a pirataria fazia aparecer copias de pior qualidade das consolas e dos seus jogos, agora com um simples computador é possível copiar um jogo a custo quase zero, fazendo com que as produtoras de consolas tivessem de apostar cada vez em sistemas de protecção contra a crescente pirataria.

A adição do leitor de CD trouxe também outras inovações ao mundo das consolas. As consolas eram capazes de ler, não só os CDs de jogos, mas também podiam ler um CD de música ou um VCD (vídeo CD), reproduzindo-os através da televisão.

Para além destas duas consolas, apareceu mais uma ainda no fim da 5ª geração, a sucessora da SNES, da Nintendo que dominou o mercado na geração anterior, a Nintendo64 (N64). Esta consola, ainda que tenha sido a primeira a apresentar um processador de 64 bits, distribuía os seus jogos ainda por cartuxos. Foram lançados menos de 400 títulos para esta consola, contra os quase 3 vezes mais, lançados pela Playstation da Sony.

esta geração o mercado ficou fortemente dominado por estas 3 marcas, com destaque para a Playstation, consola com maior número de vendas de unidades no mercado e maior duração de vida, com vendas de mais de 100 milhões de unidades em 10 anos, até à sua descontinuação.[10]

A SEGA lançou a sua última consola, já na 6ª geração, a Dreamcast, de 128 bits, com leitor de CDs mas com uma diferente codificação que permitia utilizar até 1.2 GB num CD normal, devido a mais uma densa gravação de dados.[11] Para além disto, a Dreamcast inovou na capacidade de poder ser ligada à internet, como um computador. Apesar destas inovações, a consola não foi bem aceite no mercado e a SEGA descontinuou a produção da consola, com apenas 2 anos de vida nos EUA, bem como a produção de novas consolas, até à data.