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Conclusão

 

                Tendo em conta o que Voltaire disse um dia: "Se o homem fosse perfeito, seria Deus".[16] Podemos imaginar que o futuro dos codificadores passa por melhoramento (pois se o homem não e perfeito, então o codificador também não será) de modo a tentar atingir um nível superior, adaptando-se também as novas tecnologias (fibra óptica) e não só as exigências dos utilizadores.

                Se "Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que se torna indispensável corrigir muito; a segunda é que não se deve corrigir de mais".[17] Não podemos esquecer o facto de que "Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais".[18]. E assim e com os codificadores, e impossível não corrigir, no entanto corrigir demasiado tem um preço. Será impossível agradar a todos, dai o mercado se ter diversificado consoante o gosto do utilizador: há quem goste de ter mais música, há quem prefira ter músicas com melhor qualidade: "A perfeição não consiste na duplicidade das coisas feitas, mas no facto de serem bem feitas".[19]

                Já os textos judaicos diziam: "A perfeição é uma obsessão".[20] E “Nada se assemelha a uma coisa perfeita"[21] , talvez por isso, passados tantos anos de existência de codificadores áudio, os que são mais utilizados continuam a ser os mais antigos, porque a perfeição na codificação não existe, mas continua a ser procurada.

                A tentativa de fazer com que o produto da codificação seja o mais semelhante ao original, deixara alguns mais cépticos: "Não tenha medo da perfeição. Você nunca a vai atingir".[22] Ao que outros dirão:” Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugná-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito".[23]

                Prometendo assim continuar desenvolver a indústria discográfica, e por outro lado o mercado tanto dos leitores portáteis como dos home-cinema, no entanto e continuando como sempre a contribuir para a propagação da guerra no âmbito dos direitos de autores.

 

                "Há unicamente uma coisa que pode retemperar-nos: a vista da perfeição”.[24]