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Futuro

 

                Se compararmos há alguns anos atrás, numa altura em que milhares de MB de espaço de armazenamento pareciam desnecessariamente muito, com os tempos que correm, em que milhares de GB de espaço parecem também mais do que necessário, o que mudou? A resposta a esta pergunta é: o tamanho dos ficheiros multimédia.

                No tempo em que um leitor de MP3 de 256MB era considerado topo de gama, fazia sentido comprimir a música para conseguir armazenar uma maior quantidade. Mas, hoje em dia, encontramo-nos na era dos Terabyte: um simples leitor de MP3 pode armazenar facilmente acima de 100GB de áudio. Por isso, o futuro dos codificadores de áudio está mais orientado para uma redução dos bitrates, sem prejudicar a qualidade do som. Ou seja, já não será dada tanta importância ao tamanho final do ficheiro, mas sim à qualidade em si: aproveitar o aumento da capacidade de armazenamento para, ao invés de armazenar mais áudio, melhorar a qualidade deste.

                Foram feitos vários avanços na área que, juntos, contribuem para uma melhoria significativa dos codificadores de áudio existentes. Com o factor ‘espaço’ a ter cada vez menos importância, torna-se claro que o futuro são os codificadores lossless. Mesmo assim, apesar de se presumir que tal vai acontecer, é difícil prever a aceitação do mercado no que toca a codec. O sucesso comercial destes depende não só da tecnologia implementada mas também de outros factores como ser adoptado em standard, factor de erro, escalabilidade, compatibilidade com hardware, custos e muito mais. Prevê-se também que os codec proprietários continuem a dominar o mercado: são as próprias empresas que desenvolvem ambos software e hardware com os quais o codec vai ser compatível.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Ganhão            Nº 57984
Edgar Gutierres         Nº 58846
Eduardo Guerreiro    Nº 65346