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Psicoacústica

 

                Psicoacústica estuda a ciência por trás da percepção sonora, relacionando as características físicas do som e as sensações auditivas que essas proporcionam, estando categorizada como um dos ramos da psicofísica.

                O modelo psicoacústico permite uma compressão lossy de alta qualidade do som, pois descreve que 'partes' de um sinal digital de áudio podem ser removidas/ comprimidas sem que o ouvido humano note. Este tipo de análise leva a que ficheiros comprimidos deste modo sejam 10 a 12 vezes mais pequenos que o ficheiro de áudio original de alta qualidade.

                A psicoacústica centra-se, basicamente, nas limitações que o ouvido tem na percepção de som. Essas limitações são:

                                •Limitação para altas frequências – a gama de frequências audíveis para o ser humano encontra-se entre os 20 e 20 kHz aproximadamente, apesar de variar de pessoa para pessoa;

                                •Limiar absoluto da audição – o nível de som mínimo de um tom puro que um ouvido com audição normal consegue detectar, sem haver outro ruído presente. Este limiar é normalmente considerado como sendo uma pressão sonora RMS de 20 µPa;

                                •Mascaramento temporal – ocorre quando um certo estímulo sonoro torna imperceptíveis outros sons que estão presentes imediatamente antes ou depois deste mesmo estímulo;

                                •Mascaramento simultâneo/ espectral – ocorre quando dois sons com frequências próximas se sobrepõem e não é possível fazer a sua distinção.[3]

 

Ilustração 1 – Limiar da audição

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Ganhão            Nº 57984
Edgar Gutierres         Nº 58846
Eduardo Guerreiro    Nº 65346