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Objectivo do trabalho
Esta página tem o intuito de fazer uma comparação de dois dos formatos de áudio mais utilizados nos dias que correm, o MP3 e o AAC.
Numa primeira fase é feita uma análise geral, e breve descrição de cada um desses formatos, desde sua criação, patenteamento, passando por traços técnicos gerais definidos pelas técnicas de codificação.
É também considerado para cada um dos formatos, a forma de funcionamento do sistema auditivo humano, nomeadamente a nível das suas limitações físicas, que podem definidas por modelos matemáticos, permitindo descartar quantidades consideráveis de informação irrelevante de forma a atingir o objectivo final, que é a compressão do sinal original. Por fim, é feita uma comparação entre os dois formatos, o seu impacto a nível comercial
Introdução
Depois do início da era digital um dos factores que se revelou importante foi a necessidade de armazenar ficheiros. Contudo, era necessário existir um compromisso entre a qualidade dos ficheiros face à sua dimensão. Faz por isso sentido comparar os diferentes formatos de áudio digital, neste caso o MP3 e AAC.
O MP3 (Motion Pictures Expert Group - layer 3) é um formato de codificação de áudio digital que permite um enorme factor de compressão em relação ao ficheiro de áudio original devido ao facto de tirar partido das limitações de audição. O facto de ter pouca distorção e um rácio de compressão elevado permitiu que tenha sido naturalmente seleccionado como formato preferido de codificação e é actualmente o mais popular. Uma equipa do instituto Fraunhofer IIIS constituída por várias individualidades e organizações de pesquisa que contribuíram para o desenvolvimento do mp3. Esta sociedade detém desde 26 Janeiro de 1995 a “United States Patent 5,579,430” que se refere ao formato de áudio digital codificado MP3. O formato MP3 passará a ser livre de royalties em Janeiro de 2015.
AAC é o acrónimo para Advanced Audio Codec, e à semelhança do MP3 é um método de compressão lossless para ficheiros de áudio. Tal como no MP3, este método codifica e comprime os dados de áudio tirando partido das características do sistema auditivo humano, isto é, os bits que são à partida inaudíveis são descartados.
Em 1994 depois de testes efectuados concluiu-se que se poderia aumentar eficiência do código, introduzindo novos algoritmos de codificação e desistindo da compatibilidade inversa com o MPEG-1. Assim se iniciou o desenvolvimento do AAC que foi declarado standard pelo comité MPEG em 1997. Nessa altura começou a ser adoptado por empresas bem estabelecidas no mercado, ganhando importância desde então. A uniformização no formato do codec é um factor importante porque permite criar uma ponte que facilita a interoperabilidade entre produtores de codificadores e descodificadores.