FUTURO
Actualmente, a questão do reconhecimento facial é um desafio já existente, mas numa fase ainda embrionária, onde ainda há muito para explorar em conjunto com a alta definição (HD) e o formato 3D.

Figura 14 - Reconhecimento Facial
• No Japão
Em 2010, na Exposição de Segurança, a empresa Kokusai Electric apresentou um sistema que processa imagens a partir de imagens estáticas e imagens em tempo real, reconhece rostos em tempo real e pode pesquisar até 36 milhões de rostos diferentes para uma comparação em um segundo.
O sistema só funciona com rostos que façam 30 graus com a câmara quer horizontalmente ou verticalmente e as faces devem ser de pelo menos 40 pixéis de altura e largura para que o sistema funcione correctamente.
• No Brasil
A Neti Tecnologia, desenvolveu três grandes soluções que realmente inovaram, unindo o mais alto nível de segurança, com a precisão e a simplicidade de uso e um investimento muito baixo, lançando os produtos Certiface, EasyPass e DMR para empresas dos mais diversos segmentos e portes.
- Certiface
Uma solução de ampla aplicabilidade, em nuvem, que faz a certificação de pessoas pelo rosto para combater fraudes e falsificações.
- EasyPass
A solução que torna o processo de controlo de acesso muito mais rápido, seguro e inteligente.
- DMR
A solução que identifica e mapeia o fluxo de pessoas em ambientes diversos, gerando relatórios e cruzamentos decisivos para a tomada de decisões.
Todos os produtos proporcionam a troca de informação a alta velocidade a partir da utilização de bancos de dados centralizados. A tecnologia desenvolvida e disponibilizada pela Neti está a mudar os conceitos de segurança digital e a ampliar as possibilidades geradas pela visão computacional, bem como superando os limites imaginados até hoje, projetando o futuro da biometria facial.
PREOCUPAÇÕES ACERCA DA UTILIZAÇÃO DOS DADOS GUARDADOS
Existem algumas preocupações relacionadas com o uso deste tipo de soluções e elas passam por questões tais como o armazenamento, a vulnerabilidade, a confiança e a autenticidade. Por isso, os critérios a utilizar para a escolha de um sistema biométrico têm em conta; a precisão, a relação qualidade/preço e o grau de segurança.
“Os equipamentos biométricos registam, normalmente, uma representação digital (template) e não uma amostra biométrica passível de ser reproduzida, ou seja, o template armazenado não tem utilidade nenhuma noutros sistemas e não pode ser usado para reproduzir os dados biométricos originais. […] na generalidade dos casos, os sistemas biométricos não utilizam a tecnologia de digitalização da imagem obtida, mas fazem a codificação dos dados obtidos.”
“A qualidade e aceitação de um sistema biométrico depende, fundamentalmente, da avaliação do seu grau de desempenho” e este depende, principalmente, da taxa de precisão ou de erro que apresenta.”
Por último, importa salientar que o tratamento destes dados pela entidade empregadora depende sempre, para além da autorização do trabalhador, da autorização da CNPD e, porque estamos perante dados pessoais, o tratamento dos dados biométricos deve respeitar todas as condições estabelecidas na Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro (LEI DA PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS).