Existem vários parâmetros que caracterizam os codecs de áudio tais como o ritmo de amostragem, o débito, o atraso e a qualidade. A figura 1 permite comparar o Opus com outros codecs ao nível destas três primeiras características, observando-se que apesar da sua elevada versatilidade, esta não constitui um fator impeditivo no seu desempenho, dominando os restantes codecs ao nível de um baixo atraso.
No que diz respeito à qualidade, e atendendo à figura 2, constata-se que o Opus revela ser uma alternativa bastante tentadora aquando da sua operação a débitos mais elevados, sendo, inclusive, capaz de destronar as grandes referências a nível da codificação de música. Para bitrates intermédias, características de transmissões de voz de alta qualidade, a diferença do mesmo aos restantes é ainda mais notória, constituindo, por isso, a melhor solução para aplicações que façam uso desta banda. É a baixos débitos que o Opus tem dificuldade em se manter na vanguarda, uma vez que as extensões AMR conseguem atingir uma qualidade ligeiramente superior, note-se, ainda assim, que este codec é claramente superior quando comparado com as alternativas isentas de taxas de utilização.
Apesar de não ser possível inferir sobre a qualidade do sinal recorrendo apenas à análise de espectogramas é no entanto importante referir que nesta é possível verificar uma melhor perservação de energia do sinal original por parte da camada MDCT no Opus, comparativamente a outros codecs.
Com o intuito de permitir ao utilizador comprovar os resultados apresentados anteriormente, segue-se uma série de faixas de áudio que contemplam o resultado da codificação de um ficheiro de áudio recorrendo ao Opus e ao MP3 a diferentes bitrates.