IPTV

 

 

 

 

 

Artigo escrito pelos alunos da cadeira de CAV (Comunicação de Áudio e Vídeo) do Instituto Superior Técnico:

25/5/2007

Mauro Sarinha

Nº 53747

Nº 53743

Nº 53640

Paulo Ferreira

Rodrigo Chiolas

5. TRANSPORTE

5.1. Distribuição

Na IPTV o vídeo depois de codificado é enviado num MPEG transport stream e distribuído como IP multicast no caso da TV ao vivo ou IP unicast no caso do VoD (vídeo on demand) [6]. Pode ser distribuído por cabo, cobre, fibra óptica, power line ou wireless, como apresenta a figura 3. O wireless tem pouca largura de banda e o powerline ainda se encontra em testes. Actualmente o cobre é o meio principal e a fibra óptica será o futuro.



5.2. Transport stream

Transport stream (TS, TP, MPEG-TS) [7] é um protocolo de comunicação para áudio, vídeo e dados especificado no MPEG-2 Part 1. Tem como funções a sincronização do áudio e vídeo e permitir a multiplexagem de vídeo digital. Este stream está dividido em pacotes que são entregues de forma assíncrona.

 Um pacote é a unidade de dados básica do stream de transporte. Consiste num byte de sincronização, cujo valor é 0x47, seguido de 3 flags de 1-bit cada e 13-bit de PID (Program ID). Isto é seguido de um contador contínuo de 4-bit. Opções adicionais de transporte podem existir depois disto. O resto do pacote corresponde aos dados. O comprimento dos pacotes é 188 bytes, mas pode por vezes ser adicionado pelo meio de comunicação alguns bytes para correcção de erros.

O stream de transporte MPEG é distribuído através do IP Mulitcast no caso da televisão ao vivo.

Multicast [8] consiste na entrega simultânea de informação a um grupo de destinatários, entregando as mensagens através de cada caminho da rede apenas uma vez, criando cópias quando os caminhos para os destinatários se separam.

IP Multicast [9] é a implementação do multicast ao nível do encaminhamento IP, onde os routers criam os melhores caminhos para os datagramas serem enviados para os endereços multicast de destino.

Live TV usa o protocolo IGMP [10] para conexão a um stream multicast e para mudar de um stream multicast para outro (mudar de canal).

O aparecimento da ADSL2+ [11] veio ajudar o avanço da IPTV. A ADSL2+ é um formato de DSL (Digital Subscriber Line), uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados muito mais rápida através de linhas de telefone do que a convencional ADSL. A ADSL2+ actua numa frequência de 2MHz (contra o 1 MHz do ADSL actual) em linhas telefónicas. Isto permite uma velocidade de downstream de 24 Mbit, todavia isto depende da distância ao DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), qualidade e características do equipamento e da linha telefónica. Uma DSLAM [12] é um multiplexer e a sua função é concentrar o tráfego de dados das várias linhas com modem DSL e conectá-lo com a rede de dados.

5.3. ADSL2+

Apesar da velocidade permitida pela ADSL2+ ainda existem problemas, a velocidade máxima é só atingida numa pequena percentagem da população e a IPTV requer muita largura de banda. Uma transmissão de qualidade HD (high-definition) ronda os 7 Mb/s. Se dois membros de uma família visionarem dois canais de HD distintos e ainda estiverem usando a Internet isto pode saturar a ligação. A imagem vai ter menor qualidade ou com falhas e a Internet ficará lenta.

5.4. Fibra óptica

A largura de banda necessária para a IPTV é um dos principais problemas actualmente. Uma solução para este problema seria o uso de fibra óptica.
A fibra óptica [13] permite velocidades entre 50 e 100Mbps, o que seria o suficiente para a IPTV, contudo também a fibra óptica levanta alguns problemas. O custo elevado e a regulação existente em certos países são os principais problemas da fibra óptica. Em determinados países, se uma empresa colocar fibra óptica não tem garantido a exclusividade desta, podendo ser obrigada a ceder a outras empresas. Em Portugal este é o principal problema.

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