Header image  
A TV do futuro?  
 
 

Perspectivas de futuro

O sucesso do P2P prova que esta arquitectura é uma solução para a distribuição eficiente de conteúdos na Internet. Com o aumento do uso do streaming, e à falta de mecanismos de multicasting, a P2PTV apresenta-se como uma boa alternativa, com potencial já demonstrado.

Todavia, existe ainda um longo caminho a percorrer até que o P2PTV possa ser considerado como uma tecnologia de massas, devido aos problemas legais e de direitos de autor, assim como à adopção ainda limitada da tecnologia.

A acrescentar a estas limitações, a grande diversidade de sistemas existentes pode ser um entrave à adopção generalizada das tecnologias P2PTV. Essa é uma das razões que levou recentemente a União Europeia a atribuir fundos significativos a um consórcio de empresas e universidades com vista ao desenvolvimento de uma nova plataforma de distribuição de conteúdos multimédia denominada P2P-Next, que ambiciona ser um mecanismo de distribuição interactivo future-proof, universal, e ubíquo. A ideia base é a de que inicialmente o P2P irá complementar as tecnologias de distribuição de conteúdos actuais, mas poderá eventualmente superá-las. De acordo com o site do projecto, o P2P-Next amplia a noção de uma rede de distribuição de multimédia convencional, ao introduzir o conceito de uma rede com conteúdos on-demand, personalizada e social, disponível numa vasta gama de dispositivos. O consórcio inclui empresas como BBC, EBU, Pioneer, STMicroelectronics, e várias universidades, entre as quais a TU Delft, que desenvolveu o Tribler, e como tal é de esperar que o P2P-Next será baseado no BitTorrent.