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conclusÕES

Devido á saturação do espectro de frequências disponível houve a necessidade de optimizar ao máximo os recursos disponíveis. Nesse sentido para substituir a teledifusão analógica por ser considerada ineficiente, desenvolveu-se uma nova norma, a DVB-T. Esta norma nasceu com a pretensão de digitalizar os sinais, podendo assim então usufruir das mais avançadas técnicas de modulação e codificação existentes nesta altura. Sabia-se ainda que o meio de transmissão terrestre seria, susceptível a várias condicionantes, climatéricas ou outras. É sabido que o sinal digital proporciona melhor qualidade de imagem e som, proporcionando assim melhor qualidade de serviço. Para se poder realmente optimizar a transmissão digital teria de se utilizar um standard de compressão vídeo e áudio, que permitisse efectivamente beneficiar com a utilização do sinal digital. A TDT é uma tecnologia em uso por toda a Europa, há pelo menos uma década, sendo por isso uma tecnologia conhecida. A nível Europeu a norma utilizada implementa o standard de compressão vídeo MPEG-2. Portugal por ter iniciado a transição analógica para digital tardiamente, optou por um standard de compressão vídeo, mais recente, MPEG-4/H.264 AVC. Este standard optimiza a compressão obtida pelo standard MPEG-2. Este standard de compressão adequa-se mais ao DVB-T por abranger uma maior variedade de débitos, sendo por isso mais adequado a um meio de transmissão que proporciona débitos muito elevados. A norma DVB-T foi especialmente desenvolvida para a TDT. Utiliza tecnologia como o OFDM que permite adequar o débito a transferir no canal às próprias condições do canal, optimizando ao máximo a qualidade de transmissão.
A TDT em Portugal está em pleno processo de instalação, sendo esperado que termine a emissão do sinal analógico até 2012.