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Tdt em portugal

Portugal fazendo cumprir a directiva da Comissão europeia, iniciou o processo de transição para a Televisão Digital Terrestre. As emissões em Portugal iniciaram-se no dia 29 de Abril de 2009, sendo a cobertura alargada gradualmente até 2011. Nesta gradual transição, haverá um período de simulcast entre 2009 e 2012, ou seja, a emissão de sinal analógico e digital coabitarão na mesma zona do espectro de frequências (UHF). A TDT a instalar em Portugal segue as directivas da União Europeia, sendo a tecnologia base a DVB-T. Relativamente ao standard de compressão Portugal optou pelo MPEG-4/H.264 AVC.
A radiodifusão analógica em Portugal da RTP, SIC e TVI, utilizam a norma PAL, ocupando aproximadamente 350 MHz. Estima-se que seja preciso apenas um canal de 8 MHz, na zona UHF, para a difusão do sinal DVB-T.
Actualmente a última informação fidedigna acerca da evolução do processo de transição revela-nos que a TDT abrange 8 milhões de portugueses.


Transição entre os Sistemas Analógicos e Digital: O público-alvo da TDT são os utilizadores não tanto dos meios urbanos, pois esses são servidos por uma rede cabulada na sua maioria. O público-alvo da TDT será na sua maioria cidadãos de meios rurais, com idade avançada, que possivelmente se não apoiados sentiram bastantes dificuldades no decorrer de toda a transição, dado ser necessária a compra de pelo menos uma set-up-box, para conversão do sinal recebido. Este facto associado ao elevado preço dos dispositivos e televisores (resolução 16:9) podem ser factores limitativos à adaptação a esta nova tecnologia. O sinal a sintonizar para obter a televisão digital é o canal 67.
Ora muitas críticas têm surgido acerca das opções realizadas, ao nível da escolha das especificações da TDT em Portugal. Como se sabe, a TDT surgiu em Portugal por imposição da Comissão Europeia, e por este motivo, muito tarde. Em toda a Europa a TDT foi instalada, utilizando a norma DVB-T como base e o standard MPEG-2 para compressão de vídeo e o AAC para compressão áudio. Com o atraso da introdução da TDT em Portugal, o standard MPEG-2 foi sendo substituído por outros mais recentes e em tudo melhores que o MPEG-2. Por este motivo a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) decidiu-se por mantendo a DVB-T (exigência da Comissão Europeia), optar pelo standard MPEG-4/H.264 AVC, que melhora em muito o rendimento comparativamente com o MPEG-2 usado na maioria dos países da Europa.
Esta opção provocou muitas críticas internas, devido ao preço dos dispositivos. Como se trata de uma tecnologia muito recente e até certo ponto ainda não testada em larga escala pelo grande público, surgiram inúmeras críticas à sua escolha. Este facto associado à falta de esclarecimentos por parte das entidades responsáveis levou a que muitos consumidores fossem levados ao engano na aquisição de televisores e conversores. Como seria de esperar nem tudo tem sido perfeito neste processo de transição, no entanto, considera-se bastante positivo.

Equipamentos: Para o comum utilizador que pretenda receber o sinal digital é necessário ter uma antena de recepção UHF exterior (ou interior, dependendo da força do sinal) e respectiva cablagem até à televisão. Caso o televisor não possua, um descodificador integrado será necessário adquirir um descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264. Relativamente às antenas, destas, muitas funcionaram, desde que estejam em boas condições. Contudo deverão ser de banda larga, isto é, capazes de receber bem todas as frequências UHF, do canal 21 ao canal 69.
Caso seja um utilizador servido por uma rede cabulada ou satélite, esta alteração não o afectará.

tdt na europa

A televisão digital terrestre encontra-se actualmente em plena expansão, um pouco por todo o mundo, como é o caso de vários países da Europa e também dos EUA, Canadá, Austrália e Japão.
Dadas as características inerentes ao contexto europeu, interessa referir alguns exemplos na Europa (Reino Unido, Suécia, Espanha, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Irlanda, Países Baixos e Noruega), onde o DVB-T se encontra em fase de experimentação ou de projecto.
A nível Europeu a TDT é uma realidade desde o século passado. Na década de 90 implementou-se no Reino Unido, Suécia, Alemanha, Espanha, Alemanha e países Baixos.
Na definição do sinal da televisão digital, associa-se a cada uma das redes um equipamento chamado "multiplexer" que, entre outras funções, processa a mistura de sinais vindos dos estúdios, de forma a constituir a trama do sinal DVB-T.

Estado de transição

Estados-Membros

Transição para o digital está concluída.

Bélgica, Alemanha, Finlândia, Luxemburgo, Holanda, Suécia

Fim da transição prevista para final de 2010 (término da emissão analógica).

Áustria, Dinamarca, Estónia, Espanha, Malta, Eslovénia

Fim da transição prevista para final de 2012 (término da emissão analógica).

Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Grécia, França, Hungria, Itália, Lituânia, Letónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Reino Unido