Contexto Histórico
No início dos anos 80 chegou ao mercado o CD. Primeiro começou por oferecer uma boa qualidade no armazenamento de áudio nos seus 650 MB. Esta capacidade de armazenamento de informação possibilitou a gravação e a recuperação dos dados guardados. Rapidamente, o CD começou a ser o padrão de armazenamento de informação devido às características de gravação e regravação, oferecendo uma boa qualidade a baixo custo.
Apesar do CD ser uma ferramenta de armazenamento útil na gravação e distribuição de áudio e na gravação de dados, a procura de um novo dispositivo que oferecesse uma maior capacidade de armazenamento despontou logo nos anos 90. Com as novas exigências técnicas e de mercado foi criado o DVD que permitiu um aumento da capacidade de 5 a 10 vezes mais que a tecnologia actual, o CD. Desta forma, o DVD suplantou o CD e começou a ser o dispositivo padrão para a distribuição e gravação de vídeo de alta qualidade face ao vídeo gravado nos CD's. A grande vantagem desta evolução foi o facto de o DVD ter o mesmo tamanho físico que o CD, permitindo uma migração continua para a nova geração continuando a oferecer uma total compatibilidade.
A partir do novo milénio as exigências continuaram a evoluir no sentido de criar um suporte físico de informação que permita ter alta definição. Apareceram dois formatos correntes, o HDVD e Blu-ray. O formato escolhido foi o Blu-ray porque tem uma capacidade de armazenamento de 25 a 50 GB.