Vídeo
A quantidade de bits gerada por um vídeo em formato PCM é enorme tão grande que não é viavel transmitir tal quantidade de informação. Mas, como para quase tudo, existe uma solução e neste caso a solução foi a compressão, a diminuição do bits do vídeo, mas sem que este perca a sua informação. No entanto, esta solução só elimina um dos problemas, porque não fazia sentido que quisessemos ver um vídeo e tivessemos de esperar uma hora que começasse, e não fazia sentido que cada fabricante de tecnologia de vídeo tivesse a sua própria maneira de codificar. Felizmente para todos nós, existem organismos que a única coisa que fazem é exatamente normalizar este tipo de compressão para que haja a tal interoperabilidade, ou seja, cada fabricante pode comunicar com os outros todos porque todos falam a mesma linguagem de compressão. Esses organismos têm um nome e são o ITU e ISO/ISE. Primeramente cada organismo funcionava independente um do outro, mas com o passar do tempo perceberam que beneficiavam se unissem esforços e fizessem umas normas com tal impacto que definiriam o rumo a seguir pela tecnologia. Nunca uma norma feita apenas por um destes organismos teve tanto sucesso como as normas que fizeram quando se juntaram.

Resumidamente o requisitos essenciais têm que ser preenchidos para estas normas são:
-> Vídeo a um baixo bit/rate mas com uma boa qualidade;
-> Resistência a erros de canal;
-> Coordenação entre o áudio e o vídeo;
-> Perfomance adequada em tempo real;
-> Avaliação da qualidade da tecnologia disponível (vídeoconferência).
As mais importantes normas que estes organismos fizeram sozinhos ou em conjunto foram:
-> H.261;
-> H.262/MPEG-2;
-> H.263;
-> MPEG-4;
A soluçaõ actual é: H.264/ MPEG-4 parte 10/ AVC