Televisão Interactiva

6. Conclusão

Desde as limitações tecnológicas, que vão sendo agora superadas, até às culturais que são mais difíceis de ultrapassar, a televisão interactiva tem desde sempre encontrado obstáculos à sua conquista do mercado. No entanto, a verdade é que a televisão interactiva chegou e veio para ficar. Não existe dúvida que a médio prazo esta irá substituir a televisão analógica em larga escala. As funcionalidades imensas e a experiencia final do utilizador são massivas quando comparadas com a televisão analógica.

Enquanto a televisão analógica vai começando a perder terreno, outra batalha começa a surgir. Em Portugal, o Meo e a Zon estão lançadas na conquista do mercado, a competição já se começa a sentir, mas no final a última palavra é a do utilizador.

O crescimento destes serviços implicará uma maior carga para as redes actuais. Estas estão já a ser pensadas e desenhadas para enfrentar os novos desafios e suportar o tráfego da televisão interactiva de amanhã.

As cadeias televisivas estão também em fase de adaptação, se por um lado se arriscam a que cada vez menos os espectadores assistam às publicidades durante os intervalos, por outro o crescimento da interactividade também traz novas oportunidades. As publicidades interactivas são já hoje uma realidade e poderão vir a ser uma maneira de reavivar o interesse dos espectadores pelos anúncios.

Desde o primeiro programa interactivo em 1953 até aos dias de hoje, a televisão interactiva manteve sempre o mesmo objectivo, o de cativar o interesse dos seus telespectadores. Se nos primeiros anos o seu crescimento foi pequeno, devido em grande parte as limitações tecnológicas, hoje estas estão superadas e é de esperar o maior crescimento de sempre deste tipo de televisão nos próximos anos.

Trabalho realizado por João Gaspar e Berto Casquinha.
MEEC - Instituto Superior Técnico (Alameda)