Barreira de Paralaxe

     Esta tecnologia funciona da seguinte forma: pequenas lentes são integradas no ecrã da TV. Essas lentes consistem em camadas de LCD’s. Cada uma dessas camadas contém pequenas tiras que escondem pixéis específicos (criando fendas de precisão) de forma que um conjunto de pixéis só possa ser visualizado pelo olho esquerdo e outro conjunto de pixéis só possa ser visualizado pelo olho direito.

     Devido ao facto das lentes serem embutidas no ecrã, o uso de óculos para a visualização do 3D deixa de ser necessário.

     A principal desvantagem da tecnologia de barreira de paralaxe é que esta apenas funciona se o utilizador permanecer num local bem definido (“sweet spot”) sendo que o efeito 3D se desvanece caso se desloque para um outro local. Esse local é sensivelmente em frente do ecrã a uma certa (curta) distância. Por essa mesma razão os primeiros equipamentos do tipo fabricados pela Toshiba por exemplo, têm sido relativamente pequenos. O brilho do ecrã é também afectado nesta tecnologia como acontece em todas as outras.

     Para se obter compatibilidade directa, é possível visualizar conteúdo 2D com esta tecnologia bastando tornar a barreira de paralaxe transparente, de forma que a luz a atravesse e os dois olhos vejam a mesma imagem 2D. Isto pode ser feito com sinais eléctricos uma vez que a barreira consiste em camadas LCD.



     Como exemplo do uso da barreira de paralaxe, temos a Nintendo 3DS. Esta consola portátil utiliza a tecnologia de barreira de paralaxe para exibir conteúdo 3D. Possui também 2 câmaras que permitem fotografar em três dimensões.

     A consola foi lançada no Japão a 26 de Fevereiro de 2011 e vendeu cerca de 375 mil unidades até ao fim do dia seguinte. Foi lançada em Portugal a 25 de Março de 2011.