Conclusão
O Blu-ray pode ter vencido a disputa para se tornar o sucessor do DVD, mas também existem vários factores que podem pôr em causa o seu sucesso.
Para começar, o excesso de protecção faz com que alguns utilizadores rejeitem esta tecnologia, sem contar que, todo o complexo combate à pirataria, pode vir a aumentar os custos de produção, pelo menos teoricamente. Além disso, as conexões à Internet estão cada vez mais rápidas, o que faz com que muitos utilizadores prefiram receber vídeos em alta definição por via deste canal. Por fim, o facto de serviços de TV paga estarem a oferecer conteúdo em alta definição, nomeadamente serviços que permitem a gravação de filmes para uma visualização posterior, também põe em risco o sucesso do Blu-Ray.
Embora o mercado continue sempre a tentar arranjar soluções mais eficientes, e ao mesmo tempo económicas para armazenar conteúdos de dimensões consideráveis, é de esperar que o Blu-ray continue a ser por algum tempo a tecnologia mais utilizada para este tipo de dados.
Contrariamente ao DVD que dominou o mercado durante mais de 10 anos, é de esperar que o domínio do Blu-ray seja menos prolongado. A tecnologia tem-se vindo a desenvolver mais rapidamente nos últimos anos, logo as exigências em termos de capacidade de armazenamento têm aumentado exponencialmente. É de prever que daqui a uns anos o BD já não seja suficiente para armazenar todo o conteúdo necessário. Nesse sentido, estão a ser estudadas algumas alternativas, inclusivamente pela Sony, para tentar evitar possíveis surpresas quando esse momento chegar. Embora ainda esteja em fase de testes é possível que o HVD, mencionado anteriormente, possa vir a ser uma alternativa viável ao Blu-ray. Neste momento essa realidade ainda se encontra distante, pois este novo formato exigirá novos leitores e gravadores, não sendo compatível com os equipamentos disponíveis hoje em dia.
Cada vez mais as exigências do mercado impulsionam a tecnologia de forma que esta ultrapasse barreiras que se pensavam inultrapassáveis.