O aumento do volume, da exigência de
qualidade e da disponibilidade/portabilidade da informação motivou o
desenvolvimento dos suportes físicos de armazenamento. Os dispositivos
magnéticos foram explorados na sua totalidade, porém as suas limitações
tornaram-se evidentes ao longo do tempo, construíndo assim a ponte para o
desenvolvimento de um novo tipo de armazenamento.
A introdução do CD abriu as portas para o
armazenamento óptico, permitindo o desenvolvimento de novas tecnologias no
campo da construção de dispositivos , na organização e na manipulação da
informação.
O aparecimento da tecnologia DVD foi o
primeiro grande salto na evolução dos dispositivos ópticos, motivado pela
necessidade de armazenar uma maior quantidade de informação numa
plataforma semelhante ao CD. O aumento desta capacidade permitiu um
melhoramento considerável na qualidade audiovisual com a introdução de
tecnologias previamente consideradas impraticáveis devido à sua
complexidade.
Com o aparecimento da tecnologia de
High-Definition, surgiram novos problemas na manipulação de informação.
Os volumes e débitos necessários para o conteúdo HD ser correctamente
apresentado, nomeadamente em tempo real, mostrou ser uma barreira ao DVD.
Era necessário desenvolver um dispositivo que conseguisse destruir esta
barreira.
A tecnologia Blu-ray surgiu de uma
competição contra o HD-DVD. Ambas as tecnologias apresentaram soluções,
alterando a maneira como eram lidos os dados do dispositivo físico. Porém,
após vários anos de competição entre as 2 tecnologias, o Blu-ray “venceu”
a corrida, marcando assim o próximo passo na evolução do armazenamento
óptico.

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