Introdução PsicoAcústica Codificadores Aspectos Legais e Económicas Futuro Conclusão Referências
FLAC WMA Lossless ALAC ATRAC Dolby Digital AC-3 MP3 AAC
Codificadores
Ao se falar em codificadores, existe à partida uma distinção a fazer entre codificadores lossless (sem perdas) e lossy (com perdas), que, como os nomes indicam, no primeiro não teremos perda de qualidade face ao ficheiro original e no segundo tipo de codificador, com o objectivo de obter ficheiros bastante reduzidos irá ser sacrificada alguma qualidade, consoante o tipo de codificador utilizado. Neste tópico iremos mostrar diferentes codec dentro destas duas famílias.
Esta redução em termos de tamanho é em grande parte possível devido à limitada capacidade do ouvido humano em distinguir certos sons, podendo estes ser ignorados, e, também aproveitando-se da redundância existente num sinal de áudio, podendo reduzir esta informação redundante, recorrendo apenas a uma referência desta.
No esquema seguinte, temos a arquitectura base de um codificador, alterando nos seus componentes consoante seja com ou sem perdas e mediante o modelo utilizado.[4]
Ilustração 2 – Arquitectura base de um codificador
MP3 (MPEG-1 Layer 3) – 1993
O MP3 acabou por atingir uma proporção de utilização que não era esperada devido à sua complexidade algorítmica, que inicialmente o poderia ter comprometido. Tornou-se o codec mais utilizado mundialmente até aos dias de hoje, devendo isto maioritariamente à rápida e elevada propagação em termos de compatibilidade com os dispositivos existentes à época.
Importa frisar que é erro comum confundir MP3 com MPEG-3, porém este é um formato morto, desde o aparecimento do seu antecessor – MPEG-4. O MPEG-3 tinha como objectivo a compressão áudio e vídeo, ao contrário do MP3 que apenas se cinge ao áudio.
Este codec desde o início que incorporava medidas para detectar e por sua vez reduzir o pré-eco existente noas ficheiros áudio, para isto foi necessário modificar o seu modelo psicoacústico.[13][14]